E não é à toa: o valor total gasto no aluguel (com condomínio e IPTU) em muitos casos poderia cobrir as prestações do financiamento. E, claro, o prazer de poder chamar o lar de seu também influencia bastante.
O lado bom é que hoje em dia esse sonho não é mais tão distante como alguns anos atrás. Com planejamento e com a ajuda dos financiamentos dos bancos fica muito mais fácil tirar do papel os planos da casa própria. E para ajudar você, separamos algumas dicas sobre como financiar o seu primeiro apartamento e qual a melhor maneira de tornar esse processo mais fácil.
Antes de mais nada, é preciso escolher o banco pelo qual o imóvel será financiado. Banco do Brasil, Caixa Federal, Santander e Bradesco são só algumas das possibilidades.Confira os juros e as condições de pagamento de mais de um banco, fazendo uma simulação para averiguar qual deles caberia melhor no seu bolso. De modo geral, a maioria dos bancos financia até 80% do valor do imóvel em até 30 ou 35 anos.
Fique muito atento aos juros dos bancos, que podem variar de 8% a 12% ao ano.Além disso, os pagamentos do financiamento podem ser feitos de duas formas: com valores fixos mensais, ou então com parcelas que vão diminuindo de valor ao decorrer do tempo, podendo chegar a valores muito inferiores daquele pago inicialmente.
Normalmente, vale a pena escolher a mesma instituição que financiou a obra. Primeiro porque é necessário pagar uma taxa para transferir o financiamento para outro banco. Segundo, como o banco financiador da obra detém todos os documentos do imóvel, em geral, o processo de aprovação do financiamento é mais ágil.
Para solicitar um empréstimo no banco, seja para o que for, é importante estar fora do SPC ou Serasa, além de não ter problemas com a justiça trabalhista, Receita Federalou qualquer órgão semelhante. Caso você tenha algum desses empecilhos, é bem provável que o seu financiamento não seja aprovado.
Além da documentação necessária e do nome limpo, a aprovação do financiamento depende da sua renda mensal, que deve ser compatível com o valor do empréstimo. Para ser aprovada, a renda familiar deve ser 3 vezes maior do valor das parcelas do empréstimo. Isso porque o valor mensal do financiamento não pode comprometer mais do que 30% da renda. Vale ressaltar que essa renda familiar inclui o salário de todosque vão compor renda para adquirir o imóvel.
Escolhido o banco para pedir o empréstimo, é hora de organizar toda a documentação necessária, que é:
Quando o financiamento for feito para o casal, devem constar os documentos dos dois, além do comprovante de estado civil.
Se o imóvel que você irá comprar for usado, será necessário documentos do proprietário e do imóvel, como:
A documentação necessária para a compra de um imóvel novo é bastante similar, porém, não é necessário ter tantos comprovantes. Grande parte desses documentos podem ser tirados pelo próprio site do Tribunal de Justiça Regional. Além disso, para evitar possíveis problemas com dívidas antigas em relação ao imóvel, é importante exigir Certidão Negativa de Ônus atualizada dos últimos 20 anos, negativas da quitação de débito tanto do IPTU quanto do condomínio.
Quando o financiamento para habitação for de um apartamento na planta, a papelada necessária é outra – e bem mais simples também. Basta ter o Registro de Incorporação, onde constam todas as informações relacionadas ao imóvel, inclusive o prazo de entrega.